terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Hino á Natureza

Natureza
Que não fazes qualquer diferença entre os seres
E para quem o dia e a noite são equivalentes
Faz com que
Eu considere os homens como insectos
E os insectos como homens
O todo, no seu conjunto, como um nada.
Liberta-nos do mal
Isto é, da crença que algo deva ser evitado
E, consequentemente, do medo e do escrúpulo
Liberta-nos do bem
Isto é, da crença que algo deva ser desejado
E, consequentemente da inveja, do ciúme, da ganância e do orgulho.
Concede-nos a liberdade do Vento.


Invocação da ordem do Arminho de Prata

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