sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti

Quando nós dizemos o bem, ou o mal... há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas, de debilidades... Por outro lado, para as pessoas para quem isto tem alguma importância, é importante ter como regra fundamental de vida não fazer mal a outrem. A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar esta simples regra de convivência humana, não vale a pena perdermo-nos em grandes filosofias sobre o bem e sobre o mal. «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti» parece um ponto de vista egoísta, mas é o único do género por onde se chega não ao egoísmo mas à relação humana.

José Saramago

terça-feira, 18 de outubro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

Como é que se reza?

Como é que se reza?

Pouco experientes, muitos de nós nem sequer sabem como começar.

Dado que a oração tem um papel tão central, muitos de nós reservam diariamente um espaço para rezar, estabelecendo um padrão.
Nesse período de sossego, "falamos" com o nosso Poder Superior, silenciosamente ou em voz alta. Partilhamos os nossos pensamentos, os nossos sentimentos, o nosso dia. Perguntamos, "O que é que eu deveria fazer?" Ao mesmo tempo pedimos, "Peço-te que me dês as forças para realizar a tua vontade". Aprender a rezar é simples. Pedimos "o conhecimento da Sua vontade em relação a nós e as forças para realizar essa vontade". Ao fazermos isso, encontramos a direcção que nos faltava e as forças de que precisamos para levar a cabo a vontade de Deus.

Hoje: Vou guardar algum tempo para "falar" com o meu Poder Superior.

Vou pedir a orientação desse Poder e a capacidade para meter acção.

domingo, 28 de agosto de 2011

‎" As vezes é preciso perder tudo para se encontrar !"

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Si tu viens

Si tu viens, par exemple, à quatre heures de l'après-midi, dès trois heures je commencerai d'être heureux.

Antoine de Saint-Exupéry

terça-feira, 12 de julho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Não podes vender a tua alma ao Diabo...

Não podes vender a tua alma ao Diabo...!!!!!!!!!!!!!
Porque a tua alma não te pertence.
Pertence a Deus, a essa inteligência divina que rege tudo.
Por isso…
O Diabo vai tentar enganar-te.
Vais errar… todos erramos… e no fim…
Vais recobrir a tua razão de estares nesta dimensão e a tua missão.

Não te preocupes muito.

Só por hoje:
Sê grato por tudo o que recebes
Não te zangues nem critiques
Não te preocupes
Desempenha honestamente a tua função
Respeita o teu semelhante e tudo o que vive
.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Lenda de Abrantes

“Abrantes é uma antiquíssima cidade. Segundo alguns autores, terá sido fundada pelos Túrdulos 990 anos antes de Cristo, segundo outros foi fundada por galo-celtas em 308 a.C. Foi senhoreada por Romanos, Visigodos, Árabes e, por fim, em 8 de Dezembro de 1148, conquistou-a D. Afonso Henriques. Diz-se que os Romanos lhe chamavam Tubucci, os Visigodos Aurantes e os Árabes Líbia. Segundo a lenda, o nome de Abrantes data, mais ou menos, da época da conquista da fortaleza por D. Afonso Henriques, estando ligado a acontecimentos imediatamente posteriores.
Consta que era alcaide do castelo um velho mouro chamado Abraham Zaid. Abraham tinha uma filha a que chamara Zara e um filho bastardo, de uma cativa cristã, a que pusera o nome de Samuel. Ninguém sabia, porém, que Samuel era filho do velho alcaide, nem o próprio rapaz. Assim, viviam os dois jovens apaixonados e o velho sentindo crescer em si, dia a dia, uma angústia terrível, antevendo a hora em que seria obrigado a revelar o seu segredo.
Um dia, diz a História, os cristãos foram pôr cerco ao castelo. A hoste era comandada pelo aguerrido Afonso Henriques, que trazia consigo vários cavaleiros e monges. Do Mosteiro do Lorvão trouxera o Rei um velho sábio monge beneditino para o aconselhar nos assuntos espirituais. De algures, de um local qualquer do reino, trouxera um cavaleiro cheio de ideias e de força guerreira, chamado Machado.
Ferida a batalha e conquistado o castelo, Samuel foi aprisionado por Machado. Na confusão do saque e da debandada moura, o cavaleiro, que acabara de desarmar Samuel, viu um peão perseguindo Zara com intuitos evidentes de violação, e, entregando o prisioneiro a dois vigias, correu em auxílio da moura. Com um forte empurrão derrubou o soldado, que estava ébrio, e amparando Zara foi entrega-la à custódia do velho beneditino, até que se acalmassem os ânimos exaltados pelo sangue, pelo saque e pelo vinho.
Quando o cavaleiro Machado retomou o seu posto, ia como que alheado. Ficara fascinado pela beleza da moura, estranhamente parecida com uma imagem de Nossa Senhora dos Aflitos que sua mãe lhe dera ao morrer e que ele, devotamente, trazia sempre consigo. Por outro lado, impressionara-o a repentina recordação de um sonho que vinha tendo frequentemente e no qual, ao escalar os muros de um castelo, se via salvando uma donzela com quem casaria. Tudo isto contribuía para o alheamento do jovem cavaleiro, que, se não fossem as suas obrigações de guerreiro, decerto se teria quedado em enternecida contemplação da bela Zara.
Entretanto, D. Afonso Henriques, querendo remunerar os serviços prestados naquela batalha pelo seu bastardo D. Pedro Afonso, deu-lhe o senhorio do castelo e nomeou-o seu alcaide-mor. Pedro Afonso, porém, desejava partir com o pai para Torres Novas e, por isso, decidiu delegar a alcaidaria no cavaleiro Machado. O Rei, antes de partir, mandou que o monge ficasse no castelo como guardião das almas, ordenou-lhe que entregasse a prisioneira a Abraham e tomou todas as medidas necessárias à segurança da vila.
Assim que a hoste se desvaneceu ao longe, na poeira, o cavaleiro Machado, feliz por ficar como alcaide do castelo, apaixonado por Zara, preparou-se para conquistar o seu coração utilizando os meios permitidos pelo código de honra da cavalaria, ou seja, os modos corteses e suaves. Mas Zara, que adorava Samuel, sentia uma espécie de rejeição cada vez que o cavaleiro se aproximava de si. E, para não fazer qualquer gesto mais brusco que comprometesse a boa paz em que viviam, pediu conselhos ao pai e ao velho monge. O frade, como confessor do cavaleiro, bem sabia o amor que ele tinha pela donzela, e, como bom observador, compreendia que nas evasivas de Abraham existia qualquer coisa de estranho. Por tudo isto, procurava conciliar toda a gente e assegurava a Zara a honradez e nobreza de sentimentos do jovem alcaide.
Samuel, porém, não conseguia viver em paz. Os ciúmes irrompiam nele à mínima alusão, ao mínimo gesto, sem que conseguisse controlar-se. E, na sua insegurança, tão depressa acatava as palavras conciliatórias de Zara, de Abraham e do monge, como ficava possuído pelo demónio da loucura, que o obrigava a cometer insânias.
Zara acreditava que Samuel estava compenetrado do seu amor e da sua fidelidade e pensava, por isso, que as acções destrambelhadas do rapaz provinham da sua mudança de situação para vencido de guerra. Assim, certa tarde em que tentava reconciliá-lo com o alcaide, perguntou ao pai como deveria proceder se o cavaleiro viesse procurá-la e ele não estivesse em casa: deveria manter a porta fechada como se não estivesse ninguém, ou recebê-lo-ia?
Abraham, julgando ver nesta pergunta um novo intuito de ofensa ao alcaide do castelo, para evitar mais problemas, respondeu: Nada temo nem receio da tua virtude, minha filha. E confio também na honradez do alcaide. Abre antes a porta!
Samuel, porém, ao ouvir estas palavras perdeu o domínio de si e correu para a rua, gritando como um louco: Abre antes! Abre antes!
A vizinhança acorreu, uns aos postigos, outros às vielas, a saber o que aquilo era, e Samuel, enlouquecido de ciúmes, contava a história à sua maneira, deixando agravados: o alcaide, Zara, Abraham e o próprio monge.
Conta a lenda, ainda, que Samuel acabou por cair de cansaço e de febre. Uma vez bom de saúde, Abraham juntou os filhos e contou-lhes a verdade sobre o nascimento do rapaz. Assim ficaram a saber que eram irmãos e que a mãe de Samuel fora uma bela cativa cristã que certo dia chegara a Tubucci chorando um noivo que deixara na sua terra, chamado João Gonçalves.
Rolaram lágrimas silenciosas pelas faces envelhecidas do frade beneditino. Ele fora esse João Gonçalves que, vendo a noiva desaparecer, crendo-a perdida para sempre, entrara para o Mosteiro do Lorvão. Pediu o monge a Abraham dados sobre essa cativa, para se certificar de que a mãe de Samuel fora a sua amada noiva. E vendo que os dados coincidiam, tomou o rapaz a seu cargo, conseguindo pô-lo ao serviço do Rei de Portugal.
Machado e Zara acabaram por casas, depois de os mouros se terem feitos cristãos, e dentro das muralhas da velha Tubucci reinou, finalmente, a harmonia.
E, segundo reza a lenda, em memória do febril acesso de loucura de Samuel, Tubucci passou a ser chamada Abrantes.”

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Hino ao Sol

segunda-feira, 28 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

E por vezes

E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.

David Mourão-Ferreira

quarta-feira, 23 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

domingo, 20 de março de 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

História do 8 de março







História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

sábado, 5 de março de 2011

Antiga tríade irlandesa

«Três velas que iluminam qualquer escuridão:
verdade, natureza e conhecimento.»

Antiga tríade irlandesa

sexta-feira, 4 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

**Tábua de Esmeraldas**

**Tábua de Esmeraldas**

"Isto é verdade, sem mentira, muito verdadeiro" (a verdade nos três mundos)

"O que está embaixo é como o que está em cima" (Lei da Analogia)

"E o que está em cima é como o que está em baixo" (Lei da Correspondência)

"E como todas as coisas vêm e vieram do Um" (Lei do número)

"Assim todas as coisas são únicas por adaptação" (Lei da Adaptação)

"O Sol é seu pai; a Lua é sua mãe; o vento carregou-o no ventre; a terra lhe nutri" Os quatro elementos.


"Separarás a terra do fogo, o sutil do espesso, docemente como Grande Indústria" (Arcano da Salvação, separação da matéria do espírito).

"Ele sobe da Terra para o Céu, e de novo desce a Terra e recebe a força das coisas superiores e inferiores" (Lei da Evolução/Involução)

"Terás por esse meio toda glória e toda escuridão se afastará de ti. É a Força forte de todas as Forças." (Lei do Amor e do Sacrifício).

"Por que ele vencerá toda coisa sutil, e penetrará toda coisa sólida." (É pela lei do amor que o espírito move o Universo).

"Assim foi criado o mundo" (Lei da Realização).

"Disso saíram inúmeras adaptações cujo meio está aqui. Por isso fui chamado de Hermes Trismegistus, possuindo as três partes da Filosofia do mundo" (Divino, Astral e Físico).


Hermes Trismegistus

Hidromel Rápido

“Nós nunca compreendemos a vida da planta a menos que tenhamos em mente que tudo o que acontece na Terra é apenas um reflexo do que está a acontecendo no Cosmos.”
Rudolf Steiner


Hidromel Rápido

Para dois litros de Hidromel

1.2 Kg de Mel
2.5l de água mineral
2.colheres de levedura de cerveja ou de padeiro
½ Colher de gengibre em pó
½ Colher de pimenta
½ Colher de cardamomo em pó
4 Cravos-da-índia moídos

Num recipiente ferva o mel até ficar liquido e escoe-o. Acrescente a água quente, diluindo-o bem e leve a ferver outra vez até reduzir a um quarto.
Quando a redução estiver feita, verta tudo para um jarro até ele ficar morno e acrescente a levedura misturando muito bem. Meta todas as especiarias dentro de um saquinho de linho bem atado e largue-o dentro do jarro, cobrindo-o com um pano.
Reservem um local a temperatura ambiente, mas coloquem um prato fundo debaixo do jarro caso de ele verter fora devido á fermentação.
Ao fim de 3 dias deve engarrafar e guardar em um local fresco e escuro. Quanto mais tempo o hidromel permanecer em estágio mais apurado fica.
Eu pessoalmente gosto de deixar 6 meses antes de beber.

Blessed be.

Davide Salvado: Senhora do Almortao

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época consigo".

Carl Sagan

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ERVAS ERVAS DO ZODÍACO

Segue-se uma lista de ervas e os seus regentes planetários e influências astrológicas.


A
ACÁCIA: Marte, Escorpião.
ACANTO: Lua.
ACÕNITO: Saturno, Capricórnio.
AGÁRICO: Mercúrio e Plutão, Leão.
AGÉRATO: Vénus.
AGRIÃO (PRETO): Marte, Escorpião.
AGRIÃO (SCATIA): Saturno, Capricórnio.
AGRIÃO (ÁGUA): Lua.
AGRIMÔNIA: Júpiter, Câncer.
ACÔNITO: Lua, Câncer.
AMOR-PERFEITO: Saturno, Câncer.
ARMOLE: Lua.
ALCAÇUZ: Mercúrio.
ALHO-PORRÓ: Marte, Escorpião.
ALFACE: Lua, Câncer.
ALBARRÃ: Marte, Escorpião.
ATANÁSIZ: Vénus, Touro e Gémeos.
AUTOCURA: Vénus.
AZEVINHO-MARINHO: Lua, Peixes.
ASPLÊNIO: Saturno.
ARBUSTO-RASTEJANTE: Urano.
AEJOPODIUM PODAGRARIA: Saturno.
ALHO: Marte, Áries e Escorpião.
AMOR-PERFEITO: Saturno.
ARRUDA-DE-BODE: Mercúrio, Leão.
ARTEMÍSIA: Lua e Vénus.
AVEIA: Plutão, Leão e Virgem.
AZEVINHO: Saturno.
ALEXANDRE: Júpiter, Sagitário.
ALFAFA: Júpiter.
ALGA: Lua, Peixes.
ALCANA: Vénus.
ALOÉ: Marte e Vénus.
ALSTÔNIA: Mercúrio
AMARANTO: Saturno.
AMARÍLIS: Vénus.
ANÉMONAS: Marte.
ANGÉLICA: Sol, Leão.
ANIS: Lua, Aquário.
ARNICA: Saturno, Capricórnio.
ARARUTA: Júpiter.
ALCACHOFRA: Sol.
ASSAFÉTIDA: Plutão.
ASFÓDELO: Plutão.
ASPARGO: Júpiter.
FETO DO ASPARGO: Marte, Escorpião.
AGRIÂO-AQUÁTICO: Lua.
ASPÉRULA: Vénus e Marte.
ALFENA: Lua.
ABÓBORA: Lua.
AÇAFRÃO: Sol, Leão.
ALECRIM: Sol, Áries.
ARRUDA: Sol, Leão.
ARROZ: Sol.
AZEDINHA: Vénus.
ABSINTO: Marte e Plutão, Escorpião.
ALGARAVIA: Mercúrio.
ALFARROBEIRA: Saturno.
AIPO: Mercúrio.
AMOR-DE-HORTELÃO Lua.
AMORA-PRETA: Vénus, Áries.
AMOREIRA-PRETA: Vénus, Áries e Escorpião.
ANTHRISCUS CEREFOLIUM: Júpiter.
ALQUEMILA: Vénus.
AQUILÉGIA: Vénus.
AZALÉIA: Mercúrio.

B
BÁLSAMO: Júpiter, Câncer.
BÁLSAMO-DE-MECA: Vénus e Júpiter.
BARBA-DE-BODE: Vénus e Mercúrio, Gémeos.
BATATA: Saturno.
BELDROEGA: Lua.
BRIÔNIA: Marte.
BÉRBERIS: Marte, Escorpião.
BETERRABA: Saturno.
BELADONA: Saturno, Capricórnio.
BETÓNIA (AQUÁTICA): Júpiter, Câncer.
BETÔNIA (TERRESTRE): Júpiter, Áries
BAGO DO MIRTILO: Júpiter
BOLOTAS: Terra.
BOLSA-DE-PASTOR: Saturno.
BISTORTA: Saturno.
BOCA-DE-LEÃO: Marte, Escorpião.
BORRAGEM: Júpiter, Leão.
BOTÃO-DE-ALGODÃO: Vénus.
BOTÃO-DE-OURO: Marte, Escorpião.
BÜGULA: Vénus.
BUGLOSSA: Júpiter, Leão.
BARDANA: Vénus.
BELADONA: Saturno, Capricórnio.
BICO-DE-CEGONHA: Marte, Escorpião.
BROMELIÁCEAS: Sol.

C
CAMPAINHA: Saturno.
CACTO: Marte, Áries e Escorpião.
CALAMINTA: Mercúrio.
COPO-DE-LEITE: Lua, Escorpião.
CANDELÁRIA: Saturno.
CAIENA: Marte, Escorpião.
CAMOMILA: Sol. Leão.
CARDAMONO: Júpiter.
CHÁ: Mercúrio.
CÁLAMO: Lua.
CARDO: Vénus.
CARDO-SANTO: Marte, Escorpião e Áries.
CARDO-MELANCOLIA: Saturno, Capricórnio.
CARDO-DE-NOSSA-SENHORA: Júpiter.
CARDO (SEMENTE): Vénus.
CARDO-ESTRELA: Marte, Escorpião.
CASTANHA-DA-ÍNDIA: Lua.
CRAVO: Júpiter.
CENOURAS: Mercúrio, Escorpião.
CANELA: Mercúrio.
CENTÁUREA: Sol.
CEBOLINHA: Marte, Escorpião.
CANELA: Sol.
CINCO-FOLHAS: Júpiter e Mercúrio.
CRAVO-DA-ÍNDIA: Júpiter.
COUVE: Lua.
CONFREY: Saturno, Capricórnio.
CORIANDRO: Marte, Escorpião.
CEVADA: Saturno, Leão.
CRAVOILA: Júpiter.
CORNICHÃO: Saturno.
CANABRÁS: Mercúrio.
CASCA DE AMORA-SILVESTRE: Saturno.
COMINHO: Marte, Escorpião e Touro.
CROCOS: Vénus.
CAMOMILA: Sol.
CÂNHAMO: Neptuno e Saturno, Peixes.
CAPIM-CIDREIRA: Vénus.
CARDAMINA: Lua.
CONCHELO: Vénus, Libra.
CHICÓRIA: Júpiter e Urano.
CLEMATITE (Barba-de-velho, na Inglaterra): CENTÜREA: Saturno.
CEREJA-DE-INVERNO: Vénus.
CENTEIO: Plutão, Virgem e Leão.
CIPERÁRIA: Mercúrio.
COCLEÁRIA: Júpiter.
COGUMELOS: Terra, Touro.
CICUTA-VENENOSA: Saturno, Capricórnio.
CARURU-DE-CACHO: Saturno, Capricórnio.
CEBOLA: Marte, Áries.
CAVALINHA: Saturno.
CÃO-DE-MERCÚRIO: Mercúrio.
CUBEBA: Marte, Escorpião.

D
DRÓSERA: Sol, Câncer.
DENTE-DE-LEÃO: Júpiter, Sagitário.
DEDALEIRA: Vénus e Plutão.
DICTAMO: Vénus.
DULCAMARA: Mercúrio.

E
ENDRO: Mercúrio.
ERITRÔNIO: Lua, Câncer.
ÊNULA: Mercúrio e Urano.
ENDÍWA: Júpiter
ERYNJIUMMARITIMUM: Vénus.
EUFRÁSIA: Sol, Leão.
ESPICANARDO: Marte, Escorpião e Aquário.
ESPINAFRE: Júpiter.
ESTRAGÃO: Marte, Escorpião.
ESPINHEIRO: Júpiter.
EUFÓRBIO: Mercúrio.
ESPINHEIRO CERVAL: Saturno.
ESCLARÉIA: Lua.
ESCROFULÁRIA: Vénus, Touro.
ESCABIOSA: Mercúrio.
ESPADANA: Lua.
ESTRELA-RESPLANDECENTE: Júpiter.
ERVA-PASSARINHO: Sol.
ERVA-CIDREIRA: Neptuno.
ERVA-DA-CRUZ: Saturno.
ERVA-DE-FEITICEIRA: Júpiter
ERVA-DE-SANTA-MARIA: Saturno.
ERVA-DE-SANTIAGO Vénus.
ERVA-COALHEIRA: Vénus.
ERVA-MÃE: Vénus, Leão.
ERVA-PRECIOSA: Vénus e Neptuno.
ERVA-ROBERTO: Vénus.
ESCADA-DE-JACO Mercúrio.
ERVA-DE-SÃO-JOÃO: Sol, Leão.
ESTRAMÔNIO: Saturno, Capricórnio.
ERVA-IMPIGEM: Vénus, Escorpião.
EUPATÓRIO: Vénus e Júpiter.

F
FAGÓPIRO: Mercúrio.
FENO-GREGO: Mercúrio.
FETOS: Mercúrio.
FLOR-DE-US: Lua
FUMITÓRIO: Saturno, Capricórnio.
FUNCHO: Mercúrio, Virgem.
FEIJÕES: Vénus.
FIUPÊNDULA: Vénus.
FLOR-DE-CERA: Saturno.
FRAMBOESA: Vénus.
FICARIA: Marte, Escorpião.
FRUTO DO LOUREIRO: Mercúrio.

G
GENCIANA: Marte, Escorpião.
GERÂNIO: Vénus, Libra.
GERMANO: Marte e Mercúrio.
GENGIBRE: Lua.
GINSENG: Urano, Escorpião.
GERGELIM: Lua, Touro.
GIRASSOL: Sol.
GLICÍNIA: Neptuno, Aquário.
GALANGEL (Cyperus hnjus): Sol, Leão.
GARANÇA: Marte, Escorpião.
GARDÉNIA: Vénus.
GROSELHA: Vénus.
GOIVO-AMARELO: Lua.
GATÁRIA: Vénus.
GNAFÁLIO: Vénus.
GRÃO-DE-BICO: Vénus.
GRAMA-DE-PONTA: Júpiter.
GRAMA-DA-PRAIA: Júpiter.
GROSELHAS: Júpiter.
GIESTA: Marte, Escorpião.

H
HAMAMÉLIS: Saturno.
HELIOTROPO: Sol.
HELÉBORO: Saturno, Capricórnio.
HENA: Júpiter.
HEPÁTICA: Júpiter, Câncer.
HERA: Saturno.
HISSOPO: Marte, Câncer.
HERA-RASTEIRA: Vénus.
HIBISCO: Vénus.
HORTELÃ-FRANCESA: Júpiter.
HOTELÃ-PIMENTA: Vénus.

I
ÍRIS: Lua.
IMPERATÓRIA: Marte, Escorpião.
ISATIS: Saturno.
IÚCA: Plutão.

J
JACINTO: Júpiter.
JASMIM: Lua e Júpiter, Câncer.
JOIO: Saturno.
JUDEU-ERRANTE: Mercúrio.
JUNCOS: Lua, Câncer.

K
KAVA-KAVA: Vénus.

L
LABAÇA: Júpiter.
LAÇO-DA-RAINHA-ANNE: Mercúrio.
LINÁRIA: Vénus e Marte.
LAVANDA: Mercúrio, Virgem.
LÚPULO: Marte, Áries.
LENTILHA-DÁGUA: Lua, Câncer.
LÍNGUA-DE-SERPENTE: Lua, Câncer.
LÍRIO-ASTECA: Vénus.
LÍRIO-DO-VALE: Mercúrio e Vénus.
LENTILHA: Vénus.
LÍQUEN: Marte, Aries.
LOBÉLIA: Neptuno.
LISIMÁQUIA: Lua e Câncer.
LÓTUS: Neptuno.
LIGÜSTICA: Sol, Touro.

M
MALVA: Vénus, Sagitário.
MANDRÁGORA: Mercúrio.
MALMEQUER: Sol, Leão.
MACONHA: Saturno, Capricórnio.
MENTAS: Vénus.
MESCAL: Marte, Saturno e Neptuno.
MEZEREÃO: Saturno.
MASTRUÇO: Marte.
MUSGOS: Saturno, Capricórnio e Gémeos.
MOSTARDA: Marte, Áries e Escorpião.
MIRRA-DOCE: Júpiter.
MILEFÓLIO: Vénus.
MORANGO: Vénus, Libra.
MORRIÃO-VERMELHO: Sol.
MUSGOS AQUÁTICOS: Lua, Peixes.
MIRRA: Júpiter e Saturno, Aquário.
MEIMENDRO: Saturno, Capricórnio.
MALVA-ROSA: Vénus.
MARGARIDA: Vénus, Câncer.
MARROIO-COMUM: Mercúrio.
MADRESSILVA: Mercúrio e Marte, Câncer.
MARACUJÁ: Vénus e Neptuno.
MATRICÁRIA: Vénus, Sagitário.
MUSGO-IRLANDÊS: Saturno.
MANJERICÃO: Marte, Escorpião.
MARGARIDA-AFRICANA: Lua.

N
NARCISO: Neptuno e sol.
NUMULÁRIA: Vénus e Júpiter.
NOZ-MOSCADA: Júpiter.
NENÚFAR: Lua, Câncer.

O
OLÍBANO: Sol, Aquário.
ORELHA-DE-LEBRE: Júpiter.
ORQUÍDEA: Mercúrio e Vénus.
ORÉGANO: Marte, Escorpião.

P
PÉ-DE-BEZERRO: Marte, Escorpião.
PEPINO: Lua, Câncer e Escorpião.
PRÍMULA: Vénus, Aries.
PRUNELA: Marte, Escorpião.
PIMENTA-DA-JAMAICA: Urano.
PIMENTA EMPO: Marte, Áries.
PIMPINELA: Sol.
PAPOULA-DO-ÓPIO: Lua.
PATCHULI: Plutão.
TRIFÓLIO: Lua.
PARIETÁRIA: Mercúrio.
POEJO: Vénus.
PEÔNIA: Sol, Leão.
PIMENTAS: Marte, Áries e Escorpião.
PERVINCA: Vénus.
PEIOTE: Marte e Saturno.
PLUMBAGINA: Saturno.
POLIPÓDIO: Saturno.
PRÍMULA: Vénus, Libra.
PÍROLA: Lua.
PULICÁRIA: Vénus.
PERPÉTUA: Vénus.
POTENTILHA: Lua.
PÉ-DE-LEBRE: Mercúrio.
PULMONÁRIA: Júpiter.
PLANTAS DE SUCO LEITOSO: Júpiter
PLANTAS AQUÁTICAS: Lua, Peixes.
PODAGRÁRIA: Vénus.

Q
QUELIDÓNIA: Sol, Leão.

R
RANÜCULO: Sol.
RAIZ-DE-ADÃO-E-EVA: Netuno.
RABANETE: Marte, Áries.
RÁBANO-SILVESTRE: Marte, Escorpião.
RAPONÇO: Vénus.
RAIZ DE PLEURIS: Júpiter.
RAIZ DE UNICÓRNIO (FALSA): Plutão.
RAIZ DE UNICÓRNIO (VERDADEIRA): Urano.
RUIBARBO: Marte, Escorpião.
ROSA (VERMELHA): Vénus.
ROSA (BRANCA): Lua, Libra.
RAIZ-DE-ÍRIS: Lua.
ROSA-BRAVA: Lua.
BOTÕES DE ROSA: Júpiter.
REPOLHO: Lua.

S
SÂMOLO: Marte.
SÁLVIA: Júpiter e Vénus, Leão.
SANFIRA: (Çrithmum maritimum): Júpiter.
SÂNDALO: Júpiter.
SANÍCULA: Vénus.
SALSAPARRILHA: Marte e Mercúrio.
SASSAFRÁS: Mercúrio.
SEGURELHA: Mercúrio.
SAXÍFRAGA: Sol.
SCUTELLARIA: Saturno.
SAPONÁRIA: Vénus e Neptuno.
SAIÃO-ACRE: Lua.
SALSA: Mercúrio.
SEDUMTELEPHIUM: Lua.
SENE: Mercúrio
SANGUINÁRIA: Saturno.
SEMPRE-VIVA-DOS-TELHADOS: Júpiter.
SELO-DOURADO: Vénus.
SELO-DE-SALOMÃO: Saturno.
SETA: Júpiter.

T
TALO DO MILHO: Vénus e Saturno.
TREPADEIRA: Saturno.
TABACO: Marte, Escorpião.
TASNEIRA: Vénus.
TOMILHO: Vénus, Áries.
TORMENTIL: Sol.
TREPADEIRA-DA-VIRGÍNIA: Saturno.
TULIPA: Vénus.
TREVO: Vénus.
TRIGO SARRACENO: Vénus.
TASNEIRINHA: Vénus.
TREMOÇO: Marte, Áries e Escorpião.
TANCHAGEM: Marte e Vénus.
TOJO: Marte, Escorpião.
TUSSILAGEM: Vénus.

U
UNHO: Mercúrio.
URZE: Vénus.
URTIGA: Vénus, Marte, Áries e Escorpião.
UTRICULÁRIA: Júpiter.
UVA-URSINA: Marte e Plutão, Escorpião.

V
VALERIANA: Mercúrio.
VARA-DOURADA: Vénus.
VERBENA: Vénus.
VERVENA: Vénus, Touro e Gémeos.
VENENO-DE-LOBO: Saturno.
VERBASCO: Saturno.
VERÓNICA: Vénus.
VINHAS: Sol.
VIOLETAS: Vénus, Libra.
VIOLETA-AFRICANA: Vénus.
VISCO: Sol e Júpiter.
VULNERÁRIA: Saturno.

Z
ZIMBRO: Marte, Escorpião.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Mandrágora - O Almanaque Pagão 2010 - Nos Trilhos Mágicos do Xamanismo



Indispensavel ter... -;)
Namaskar

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cais de Caldelas

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Caruma - Coitadinha

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Eu falo das casas e dos homens

Eu falo das casas e dos homens


Eu falo das casas e dos homens,
dos vivos e dos mortos:
...do que passa e não volta nunca mais...
Não me venham dizer que estava materialmente
previsto,
ah, não me venham com teorias!
Eu vejo a desolação e a fome,
as angústias sem nome,
os pavores marcados para sempre nas faces trágicas
das vítimas.

E sei que vejo, sei que imagino apenas uma ínfima,
uma insignificante parcela da tragédia.
Eu, se visse, não acreditava.
Se visse, dava em louco ou profeta,
dava em chefe de bandidos, em salteador de estrada,
- mas não acreditava!

Olho os homens, as casas e os bichos.
Olho num pasmo sem limites,
e fico sem palavras,
na dor de serem homens que fizeram tudo isto:
esta pasta ensanguentada a que reduziram a terra inteira,
esta lama de sangue e alma,
de coisa a ser,
e pergunto numa angústia se ainda haverá alguma esperança,
se o ódio sequer servirá para alguma coisa...

Deixai-me chorar - e chorai!
As lágrimas lavarão ao menos a vergonha de estarmos vivos,
de termos sancionado com o nosso silêncio o crime feito instituição
e enquanto chorarmos talvez julguemos nosso o drama,
por momentos será nosso um pouco do sofrimento alheio,
por um segundo seremos os mortos e os torturados,
os aleijados para toda a vida, os loucos e os encarcerados,
seremos a terra podre de tanto cadáver,
seremos o sangue das árvores,
o ventre doloroso das casas saqueadas,
- sim, por um momento seremos a dor de tudo isto...

Eu não sei porque me caem as lágrimas,
porque tremo e que arrepio corre dentro de mim,
eu que não tenho parentes nem amigos na guerra,
eu que sou estrangeiro diante de tudo isto,
eu que estou na minha casa sossegada,
eu que não tenho guerra à porta,
- eu porque tremo e soluço?
Quem chora em mim, dizei - quem chora em nós?

Tudo aqui vai como um rio farto de conhecer os seus meandros:
as ruas são ruas com gente e automóveis,
não há sereias a gritar pavores irreprimíveis,
e a miséria é a mesma miséria que já havia...
E se tudo é igual aos dias antigos,
apesar da Europa à nossa volta, exangue e mártir,
eu pergunto se não estaremos a sonhar que somos gente,
sem irmãos nem consciência, aqui enterrados vivos,
sem nada senão lágrimas que vêm tarde, e uma noite à volta,
uma noite em que nunca chega o alvor da madrugada...


Adolfo Casais Monteiro